Sobre os Agrupamentos

Art’Ventus Quintet
ART’VENTUS QUINTET, fundado em 2020, reúne cinco notáveis músicos da nova geração de intérpretes, solistas em diferentes orquestras e docentes em várias instituições de ensino, que encontram neste quinteto de sopros uma forma de expressão camerística, transformando as possibilidades artísticas desta formação numa peculiar experiência. O quinteto português formado por Paula Soares (flauta transversal), Tiago Coimbra (oboé), Horácio Ferreira (clarinete), Nuno Vaz (trompa) e Raquel Saraiva (fagote), tem desenvolvido diversos projetos de formação de públicos, de integração social com foco na população mais vulnerável - idosos e portadores de doenças mentais - bem como encomendado novas obras para quinteto a compositores portugueses. Projetos como Art’Ventus Penela, Ciclo de Concertos na Casa, Tempo e Música, Sopros de Abril ou Cenas Idílicas mereceram o apoio do Ministério da Cultura através da Direcção-Geral das Artes. Desde a sua fundação, apresentaram-se no Festival de Artes do Dão, no Festival BSP Júnior e no Festival SETRA, entre outros concertos de programação autónoma.

Maat Saxophone Quartet
O Maat Saxophone Quartet é um quarteto holandês/português sediado em Amsterdão, que demonstra uma personalidade única em cada programa que apresenta, desde o fado até à música contemporânea. O Maat é o vencedor do Prémio Jovens Músicos (2018), e do Dutch Classical Talent Award" (2022). Na temporada de 2025/2026 está nomeado como ECHO Rising Star pela Casa da Música, Fundação Calouste Gulbenkian e Philarmonie de Paris. A visão do Maat Saxophone Quartet é criar performances de alto nível que celebrem a música clássica, convidem as pessoas a estar cientes do mundo e que destaquem a voz de artistas contemporâneos de diversas formas de arte e origens.

Voces Caelestes
Voces Caelestes é um grupo vocal de constituição variável, de acordo com as exigências das obras a interpretar. Esta característica, aliada à vasta experiência dos cantores que o integram, permite às Voces Caelestes abordar um extenso repertório. Assim, desde a sua estreia, em Setembro de 1997, o grupo tem interpretado em concerto obras de Machaut, Gesualdo, Monteverdi, Bach, Mozart, Beethoven, Brahms, Ravel, Britten e Lopes-Graça, entre outros. Paralelamente, tem feito incursões esporádicas nos domínios da ópera e de outros espectáculos multidisciplinares. A par do seu empenhamento na divulgação da música antiga portuguesa, as Voces Caelestes têm dedicado especial atenção à música contemporânea. Este vasto repertório tem sido apresentado em diversos auditórios de Lisboa (CCB, Culturgest, Gulbenkian, Teatro Municipal de São Luiz, Teatro Nacional de São Carlos, etc.), bem como noutras localidades, no âmbito de algumas das mais prestigiadas manifestações musicais (Festival de Sintra, Festival Estoril Lisboa, Festival Terras sem Sombra, Cistermúsica, etc.). Em Agosto de 2006, as Voces Caelestes fizeram a sua estreia internacional, participando, com grande sucesso, no prestigiado Festival Internacional de Música Antiga de Daroca (Espanha). O grupo participou na gravação do CD de música sacra Alleluia, da soprano Teresa Cardoso de Menezes, gravou para a RTP excertos do Te Deum de Frei José Marques e Silva e colaborou com o agrupamento Os Músicos do Tejo na primeira gravação mundial da obra Il Trionfo d'Amore, de Francisco António de Almeida. As Voces Caelestes têm-se apresentado a cappella e em colaboração com diversos instrumentistas e agrupamentos (Camerata Academica Salzburg, Orquestra de Câmara Portuguesa, Orquestra Gulbenkian, Orquestra Metropolitana de Lisboa, Sete Lágrimas, Real Câmara, etc.), sob a direcção de maestros como Harry Christophers, Sérgio Fontão, Leonardo García Alarcón, Enrico Onofri e Peter Schreier, entre muitos outros.

Ludovice Ensemble
O Ludovice Ensemble é um grupo especializado na interpretação de música antiga. Foi criado em 2004 por Fernando Miguel Jalôto e Joana Amorim com o objetivo de divulgar o repertório de câmara vocal e instrumental dos séculos XVII e XVIII, através de interpretações historicamente informadas e usando instrumentos antigos. O seu nome homenageia o arquiteto e ourives alemão Johann Friedrich Ludwig (1673-1752), conhecido em Portugal como Ludovice. O grupo trabalha regularmente com os melhores intérpretes especializados, portugueses e estrangeiros. Apresentou-se nos principais festivais em Portugal e é uma presença regular no Centro Cultural de Belém (CCB) e na Fundação Gulbenkian. É uma presença regular em Espanha, nos Festivais de Música Antiga de Aranjuez, de Daroca e de Peñíscola, no festival Camiños de Santiago de Jaca, no Ciclo das Artes de Lugo, no Febrero Lirico do Real Coliseo Carlos III – San Lorenzo del Escorial, na Semana de Musica Antigua de Vitoria-Gasteiz e no Festival de Badajoz. Gravou ao vivo para a Antena 2, a Rádio Nacional Checa e o canal Mezzo. O seu primeiro CD (Ramée/Outhere) foi nomeado em 2013 para os prestigiados prémios ICMA, na categoria de Barroco Vocal. Colaborou com o Huelgas Ensemble de Paul Van Nevel e com o violinista italiano Enrico Onofri. No CCB, apresentou recentemente Le Bourgeois Gentilhomme, de Molière/Lully, e as Vésperas de Monteverdi. Em outubro de 2017 trouxe ao Grande Auditório Gulbenkian um programa único de música barroca judaica sefardita. Os projetos para 2018 incluem: a oratória Cain overo il primo omicídio, de A. Scarlatti (CCB); três concertos no Festival de Música Antiga dos Pirenéus (cantatas barrocas portuguesas); o Cancioneiro de Elvas, no Festival Ibérico de Badajoz; um concerto com música do Barroco húngaro no Festival Terras sem Sombra; e dois concertos com as Leçons de Ténèbres de Couperin

100 Caminhos
O projeto 100 Caminhos reúne cinco conceituados músicos, provenientes de algumas das principais orquestras portuguesas, cujas experiências refletem passagens por organizações de referência nacional e internacional. Com o principal objetivo de promover a criação de nova música para metais, este grupo propõe-se também reinventar o conceito de espetáculo do quinteto tradicional, encomendando obras com participações pouco usuais de outros instrumentos e envolvendo outras formas de arte. Do painel de compositores associados a este grupo, constam António Victorino D’Almeida, Alexandre Delgado, Nuno Côrte-Real, Luís Cardoso, Telmo Marques, Anne Victorino d’Almeida, Eurico Carrapatoso e Daniel Bernardes. O quinteto estreou-se a 16 de março de 2022, no Salão Nobre do Teatro Nacional de São Carlos e tem desenvolvido um percurso com apresentações no Festival dos Capuchos, em Almada; no Festival Gravíssimo!, em Alcobaça; no I Ciclo Internacional de Música Terras do Infante, em Lagos; no Auditório Fernando Lopes Graça em Almada; no Teatro Garcia de Resende em Évora; no Museu Nacional de Arte Antiga - Concerto Antena 2, em Lisboa; na Fábrica do Braço de Prata em Marvila; no Teatro Eduardo Brazão, no Bombarral e no Pavilhão do Conhecimento, no Parque das Nações, entre outros. Em dezembro de 2023, também por investimento próprio, os 100 Caminhos lançaram o seu primeiro disco “Roots and Routes”, com música de Claudio Monteverdi, Viktor Ewald, Enrique Crespo, Anne Victorino d’Almeida, António Victorino D’Almeida e a participação especial do acordeonista João Barradas.

Ars ad hoc
O grupo Mvsica Antiqva Porto foi fundado em 2018pelo organista e cravista Rui Soares e surge como consequência da procura pela veracidade em termos interpretativos da música antiga. Trata-se, portanto, de um grupo cuja sua formação varia mediante os programas a serem executados. De momento, conta com 10 elementos especializados na interpretação historicamente informada do repertório do Renascimento e do Barroco. Para aproximar o público das sonoridades ancestrais, este grupo utiliza cópias dos instrumentos dos séculos XVII e XVIII aliado às práticas instrumentais em vigor nos referidos séculos. O grupo assume variadas formações, sempre em função do repertório a ser trabalhado. A riqueza estilística dos repertórios do barroco europeu, partindo da interpretação historicamente informada, são também, os desafios colocados por todos os elementos que constituem este projeto.
Desde a sua génese, tem trabalhado, ininterruptamente, com autarquias, associações, universidades, academias e conservatórios de música, museus, festivais, entidades culturais em todo o país.

Quarteto Tágide
O Quarteto Tágide é constituído por Vicente Sobral e Ana Sofia Faria, violinos; Raquel Agostinho, viola; e Inérzio Macome, violoncelo. O Quarteto formou-se em 2022, sob a orientação de Irene Lima e, ao longo do seu percurso, tem também sido orientado por Andrew Atkinson, Catherine Strynckx, Evan Rothstein, Levon Mouradian, Meagan Milatz, Mihai Cochea, Oyvor Volle, Paul Wakabayashi, Samuel Barsegian, Tiago Neto e Varoujan Bartikian, bem como pelo o Sonoro Quartet, rising star da European Concert Hall Organisation (ECHO). Procura explorar a riqueza do repertório nacional e internacional existente para quarteto de cordas, bem como aproximar o trabalho em Música de Câmara do público mais jovem, tendo já partilhado o seu testemunho com os alunos do Instituto Gregoriano de Lisboa e da Academia de Música de Santa Cecília. Tem-se apresentado em vários palcos em Portugal, com destaque para performances na Fundação Calouste Gulbenkian, Casa da Música, Festival Estoril Lisboa, MusicEd ESML-IPL, e em representação da Orquestra Sem Fronteiras. Em 2024, atuaram no Auditório Vianna da Motta, integrando a Temporada de Concertos Antena 2 / Ciclo PortugalSom, em parceria com a Direção Geral das Artes e a ESML. Em 2024, foi premiado no I Concurso Nacional Cidade do Montijo de Música de Câmara e recebeu o 1.º prémio na categoria de Música de Câmara, Nível Superior, na 37.ª edição do Prémio Jovens Músicos.

